quarta-feira, dezembro 20, 2006

VIVA MOZART


Estão em comemoração até ao fim de 2006, os duzentos e cinquenta anos do nascimento deWolfgang Amadeus Mozart. Orgulho de um povo que, acarinha, e cultiva, o civismo, a educação, e o bem estar, dos seus. Bem Hajam.

VIVA MOZART

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Olá, estou de volta


Depois de vários meses de ausência, estou aqui, de novo, para levar a quem me ler, ouvir, e ver, o que eu penso, o que eu sinto, ou como vejo as coisas. Tenho seguido em muitas direcções, nestes tempos, tenho visto e conhecido muita coisa, felizmente. Espero voltar a ser mais regular.
" we'll always have Paris..." disse Rick, o dono do " Café Americain "
Para mim " We'll always have Prague"

sexta-feira, junho 23, 2006

O amor...É


Confesso que fiquei assustado! Nervoso até! Não era habitual a sua ausência, assim, sem uma explicação, sem um aviso, sem uma palavra. Para mais naquele estado. Procurei-a nos sítios do costume. E nada...
Senti o sangue correr mais depressa, arrepiaram-se-me as penas, quando um calafrio me percorreu a medula, ao prever a hipótese;
- Terá caído?
Que diabo!!! Só pensamos o pior, mas era crível, tão frágil ela estava, um desiquilíbrio, uma tontura, e...
Rápidamente olhei para o chão... e nada.
Percorri galho a galho, aquela bela laranjeira, onde nos tinhamos conhecido, há uns tempos atrás.
e nada..
De repente fez-se luz no meu espírito, como sou palerma. Nervoso como estava, Também eu, sim porque isto de ser pai pela primeira vez deixa qualquer um de rastos, afinal tinhamos acordado almoçar no limoeiro!!!!
Rapidamente me dirigi, para lá, e alívio dos alívios lá estava ela, deslumbrante como sempre, no galho combinado, aguardando-me para o almoço.
Toma meu amor é para ti.

terça-feira, junho 20, 2006

Sunrise, Sunset


Pôr-do-sol, nascer do dia?
Qual deles será?
Andarei assim tão desfasado da realidade
que já não sei se me levanto
ou se me estou deitando,
se adormeço,
ou estou acordando,
que dilema meu Deus,
o que é que faço, para onde é que me vou virar,
para a frente, para trás,
avanço, ou recuo,
abro ou fecho os olhos,
acredito ou não,
por favor digam-me,
estou a nascer ou estou a morrer,
ou será que isto é só e apenas viver....

sábado, maio 06, 2006

A papoila,


A papoila é uma flor!!
também!
Ou não será?

domingo, abril 16, 2006

Sem fim,


Como a esperança no futuro,
Como o desejo de viver,
Como o ardor da paixão,
Como a fúria do desejo,
como a revolta,
como a fé no que nos transcende,
como o meu amor por ti, P.
Sem fim.

domingo, março 26, 2006

Amizade,


Um dos mais nobres sentimentos, quanto maoir for o círculo de amigos maior será a nossa riqueza.
Obrigado ao todos os meus amigos.

terça-feira, março 14, 2006

Demanda de fazer o bem alheio


Possa eu ser em todos os tempos, hoje e sempre
O protector dos que não têm protecção
O guia dos que perderam o caminho
Um barco para os que têm de atravessar oceanos
Uma ponte para os que têm de atravessar rios
Um santuário para os que estão em perigo
Uma lâmpada para os que não têm luz
Um refúgio para os que não têm abrigo
E o servente de todos os que precisam

Dalai Lama

terça-feira, março 07, 2006

Reflexos


Uma dádiva da Natureza ainda não destruida pelo homem. S.Gião ( a Sintra das Beiras ) como é também conhecida, e o seu parque de campismo convidam ao repouso e á mais intíma relação com a natureza. Urge desfrutar, o Verão vem aí!!

domingo, março 05, 2006

Outono da Vida ?


Ou antes um rigoroso inverno, da existência.
Assim, quereremos nós lá chegar?
Que esperas tu encontrar, quando a altura chegar?
Sentes que te preparastes para esse futuro?
diz.....

quinta-feira, março 02, 2006

Crepúsculo


Antecede a noite. Força regeneradora, que vai colocar á nossa disposição um dia, novinho em folha, para o utilizarmos com responsabilidade, será? Teremos nós, humanos, o bom senso de o fruir devidamente? Seremos nós capazes de responsávelmente, utilizarmos cada segundo, cada minuto, cada hora, conscientes de que o que fizemos está correcto? Penalizar-nos-á a nossa consciência, por tal facto?
Que responsabilidade enorme transportamos nos nossos ombros, e no entanto muitos nem se apercebem disso.
A vida é feita de pequenos nadas...

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

O Gato que fala


Eu tenho um gato que conversa comigo. O meu gato é muito especial, afinal não o serão todos os nossos gatos?, entrou na nossa vida, de um modo muito especial. Ex gato de rua introduziu-se na família, escondido no motor do meu carro, tão pequenino que ele era, tinha três meses, umas trezentas gramitas de pele, osso e pulgas, sómente. Tratado, adoptado, mimado, o meu gato faz parte integrante da família. Ciente do seu papel procura sempre apoiar-nos com a sua presença, com as suas turras, nas nossas pernas, sentando-se junto a nós, ou ao nosso colo, e o que é curioso é que nunca lhe ouvi, um protesto, um desaforo, uma má resposta, ele nunca me pediu nada em troca!
Por vezes, acontece a todos nós, chego um pouco stressado a casa. Ao abrir a porta ele está á minha espera com o seu olhar meigo e um "miau" de boas vindas, e então a pressão começa a libertar-se aos poucos, faço-lhe uma festa, levo uma " turra" e quando dou comigo, já nem me lembro do que me stressava.
A sua importância no equilibrio familiar é grande, com ele nunca estamos verdadeiramente sozinhos. Eu falo com ele , e invariavelmente, levo um " miau" ou um "grrou" como resposta. Gostava de o compreender tão bem como ele me compreende a mim.
Alguém disse um dia " quanto melhor conheço as pessoas, mais gosto dos animais"

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

...Música a jorrar em Bica...


Mão amiga, conhecedora de algumas das minhas tendências musicais, propôs-me o desafio de procurar decifrar, ou descodificar, um dos mais recentes projectos musicais Portugueses. O local de realização do concerto, encerra por si só um misticismo, e uma "aura" musical inigualável na noite Lisboeta. O início, apanhou quase todo o publico, que lotava o " Hot Club ", de surpresa. Na verdade não é todos os dias que se assiste a um concerto em que os três únicos músicos são contrabaixistas. " CONTRA3AIXOS" Assim se chama o espectáculo, Carlos Bica, Carlos Barreto e Zé Eduardo, durante mais de duas horas, deliciaram o público, principalmente aquele que não arredou pé, que resistiu ao primeiro impacto, do inusitado. Acredito que o talento criador daqueles três músicos, terá contribuido, em muito, para a purificação da alma de quem assistiu, música assim a jorrar em Bica, é um deleite para o espírito, revigora o corpo e os sentidos, e faz-nos acreditar que ainda temos algo de bom.
É preciso acreditar...

" A Música limpa da Alma a poeira de cada dia "
Pablo Picasso.

sábado, fevereiro 11, 2006

...estórias simples, da gente simples cá do meu bairro...

Existiu à muitos muitos anos, numa televisão perto de nós, uma série de ficção, na altura apresentada pelo Grande actor Varela Silva, que retratava em pequenas estórias, de um qualquer bairro de Lisboa, o modo de vida, simples e por vezes muito pobre, de grande parte dos Lisboetas, de então. Essa série tinha o título, que dou a esta peça. Na simplicidade crua e fria do preto e branco, desfilaram inúmeras estórias, que concerteza ajudaram a crescer muitos de nós. Com enredos simples sem grandes efeitos especiais, que não somente a destreza dos operadores de imagem e dos actores, frenquentemente encerravam em si mesmo uma vertente moral, em que o actor em jeito de remate vincava no final qual a ilação a tirar dessa estória. È certo que também existia o reverso da medalha, politicamente falando, mas aí existia sempre o providencial interruptor, para desligar.
Não me revejo na quase maioria dos conteúdos televisivos que hoje por aí abundam. Repugna-me o caudal abundante de dejectos televisivos que diariamente escorrem dos nossos televisores, sejam fiéis ou infiés, grandes ou pequenos irmãos, que tenham estado na Companhia seja de quem for, malucos do riso ou das lágrimas, ou outros que tais. Frequentemente vejo-me na roda de amigos que acaloradamente discutem se a Mariana vai casar com o Simão, ou a Mitucha que de enrolou com o Noé, a apareceram em posições escaldantes, e depois olham para mim procurando uma opinião aquiescente ou não, e ficam muito admirados, quando digo que não faço ideia do que estão a falar!!
Deus meu como se embrutece um povo!!
Será que o anormal continuo a ser eu?

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

..e disse o poeta meu amigo...


..Que força é essa, que força é essa
que trazes no peito
que só te deixa obedeçer, que só te deixa obedecer,
que força é essa amigo, que força é essa amigo,
que te põe de bem com outros,
e mal contigo, que força é essa amigo..


Faz-nos pensar o poeta meu amigo, amigo de todos nós, que o somos também, porque não dizê-lo, sem falsas modéstias, sem pruridos, sem vaidosismos, de poeta e louco todos temos, também um pouco, seria o meu povo mais assumido, se tudo tivesse um bom sentido?, talvez não, talvez seja necessário o poder de libertar a nossa vontade, de abrir o peito, e enfrentar de vez, tamanha pequenez, tamanha desfaçatez, que nos invadem a alma, nos tolhem o pensamento e os movimentos, o nos deixam á beira de um ataque de nervos, tamanha a mediocridade que nos rodeia, nos invade, nos encharca o pensamento.
Comvivo mal com medíocres, invejosos, negligentes, ingratos, mal educados, incivilizados, pelo que vejo, e pelo que me rodeia, convivo mal com quase todos. Será que o anormal sou eu?
Traz outro amigo também...
Obrigado Zeca..

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

PORQUÊ ?


Porque é que o meu País é assim?, porque é que os habitantes do meu País são como são?
Porque é que eu vejo o meu País consumir-se todos os anos, ano após ano, na voracidade da pequenez, da inveja, da incompetência, da falta de civismo, da falta de educação, da falta de profissionalismo, Porquê?
Muitas vezes penso em profundo desânimo que este meu País, poderá não ter solução, poderá não ter futuro. Principalmente quando vejo partirem os novos emigrantes, não de mala de cartão, mas de canudo debaixo do braço, procurando nos outros aquilo que o meu País não lhes consegue dar.
Não são só os pirómanos que destroem o meu País, esses só devoram a parte visível, nós enquanto povo corroemos a alma desta terra que é o nosso chão, onde nascemos, onde talvez morreremos, com orgulho ou talvez não, mudar o futuro deste povo, isso só está na nossa mão.